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Logística em Tempos de Incerteza: Como as Empresas Estão Enfrentando a Volatilidade nas Cadeias de Suprimentos

O cenário logístico global vive uma tempestade de incertezas. Entenda como a tecnologia, a resiliência e a adaptação estão moldando o novo padrão operacional no Brasil e no mundo. 

Um mundo em transformação constante

O relatório State of Logistics 2025, apresentado pela Penske Logistics e desenvolvido pela consultoria Kearney, expõe um panorama desafiador: volatilidade nas cadeias de suprimentos, tensões geopolíticas, mudanças regulatórias e custos crescentes.

O contexto de instabilidade econômica global está afetando diretamente o planejamento, a capacidade de resposta e o desempenho logístico das empresas — inclusive no Brasil.

Quais são os principais desafios?
  • Crescimento dos custos logísticos:
    Nos Estados Unidos, os custos logísticos ultrapassaram US$ 2,6 trilhões, equivalendo a 8,7% do PIB — um patamar elevado, que também se reflete nos mercados emergentes.
  • Capacidade ociosa e fretes instáveis:
    O excesso de caminhões, combinado com a volatilidade das taxas de frete marítimo, tem gerado atrasos, incertezas e aumento no tempo de trânsito.
  • Dependência crescente de operadores logísticos terceirizados:
    Com os fluxos comerciais interrompidos e os gargalos em portos e fronteiras, cresce a busca por parceiros logísticos com estrutura, tecnologia e flexibilidade operacional.
  • Avanço acelerado do e-commerce:
    Com vendas globais online se aproximando de US$ 6,3 trilhões, cresce a pressão sobre a última milha, a agilidade de armazenagem e a necessidade de frete aéreo.
  • Disputa comercial e novas rotas:
    O México, por exemplo, ultrapassou a China como principal parceiro dos EUA — um reflexo claro da reconfiguração de cadeias globais e das estratégias de nearshoring e diversificação de fornecedores.
Como as empresas podem reagir?

Diante de tantos movimentos simultâneos, a principal recomendação dos especialistas é clara: resiliência.

Segundo Korhan Acar, da Kearney, a nova lógica exige mais do que respostas emergenciais: é necessário pensar em longo prazo, com foco em:

Cadeias de suprimentos adaptáveis
✅ Investimentos em automação, inteligência artificial e análise de dados
✅ Parcerias com operadores logísticos com expertise em soluções integradas
✅ Construção de redes mais regionais e estratégicas, com mitigação de riscos geopolíticos

O papel da tecnologia e dos parceiros logísticos

A tecnologia deixou de ser um diferencial e passou a ser parte da infraestrutura mínima para a continuidade dos negócios. Robótica, IA, monitoramento em tempo real e plataformas de gestão logística estão no centro das decisões operacionais e quem ficar parado, como alertou o relatório, corre o risco de ficar para trás.

É nesse ponto que operadores como a Great Cargo se destacam: unindo expertise técnica, gestão de riscos e soluções multimodais, ajudamos nossos clientes a navegar em cenários instáveis com agilidade e segurança.

Conclusão: enfrentar a névoa com visão estratégica

A logística global não voltará ao “normal” pré-pandêmico. O que se constrói agora é uma nova forma de operar: mais ágil, descentralizada, orientada por dados e sustentada por parcerias sólidas.

Na Great Cargo, entendemos os desafios do presente e mais do que isso, atuamos como parceiros na construção de soluções que garantem continuidade, eficiência e competitividade em meio à instabilidade.

Se a cadeia de suprimentos mudou, a forma de pensar logística também precisa mudar.